quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Avaliação do Fomento à Dança na Galeria Olido

Ontem estive na avaliação do Programa de Fomento do Núcleo de Fomento à Dança do departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura, na Galeria Olido, saí de lá cinco e meia e não tinha terminado, tinham acabado de começar a segunda parte. A maioria que estava lá era fomentado e foram feitos vários grupinhos de 4 ou 5 pessoas.

Cada grupo tinha um anfitrião (um de nós) que permanecia fixo e anotava o que as pessoas falavam a partir de três perguntas feitas pela equipe: de onde eu vim, onde estou, para onde quero ir. Passados dez ou quinze minutos as pessoas trocavam de grupo e relatavam as mesmas coisa, mas aí numa configuração diferente de grupo (o membro anfitrião permanecia).

Eu “cruzei” com o Anderson, do Balagandança, a Dafne do mesmo grupo, o Zé Renato (produtor da Cia. Mariana Muniz e da Carmen Gomide, Fabio Brazil da Caleidos, a Quito (que eu já conhecia de outros carnavais), com o Diogo Granato, a Gal da Cia. Sansacroma, gente do KeyZetta Cia., bastante gente... Sofia Cavalcante e a irmã, o Sandro Borelli, a Tica...

E ao final de três rodadas, o anfitrião de cada grupo levantava e fazia um resumo, o que de comum havia acontecido em seus grupos. Muita gente falou da questão de se fazer projeto em função dos editais, que isso, ao mesmo tempo que limita (se não tiver fomento, não trabalho, não pesquiso), é uma possibilidade de se fazer dignamente o trabalho de pesquisa em dança. A preocupação maior era “e se eu não ganhar o fomento?”, medo da instabilidade, pessoas querendo garantias, um “pra sempre” que não existe na vida em nada (eu acho...).
Enfim, quando a reunião ia aprofundar as questões eu tive que ir embora pegar as crianças na escola.
Coisa de mãe não fomentada.

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