sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sinisterra vem ao Brasil dirigir Flechas do Anjo do Esquecimento

Sinisterra vem ao Brasil para dirigir “Flechas do Anjo do Esquecimento”, que estreia dia 2 de março no Sesc Pinheiros





Mote da peça é a memória; diretor é expoente na Espanha


Dramaturgo foi convidado especialmente pela recém-criada companhia As Magnólias para vir ao Brasil e dirigir texto inédito de sua autoria: Flechas do Anjo do Esquecimento

Estreia dia 2 de março de 2010, no Sesc Pinheiros, no Teatro Paulo Autran, o espetáculo “Flechas do Anjo do Esquecimento”, com autoria e direção do espanhol José Sanchis Sinisterra. Nesse texto inédito de Sinisterra, a memória (e a falta dela) é artífice de defesa do ser humano diante de seus próprios abismos e fragilidades.

No dia 4 de março o autor e diretor se encontra com uma platéia de estudantes no Sesc Pinheiros para debater sobre sua carreira, textos e sobre sua direção teatral, a primeira com um grupo brasileiro.

O projeto “Flechas do Anjo do Esquecimento” é o trabalho de estreia da As Magnólias, companhia teatral fundada pelas experientes atrizes Gabriela Fontana, Patrícia Gordo e Eveline Maria. Nessa produção foram convidados a integrar o elenco os atores Kiko Marques, Virginia Buckowski, Alejandra Sampaio e Willians Mezzacapa.

José Sanchis Sinisterra é atualmente o maior nome da dramaturgia espanhola, um dos diretores mais renomados de seu país e um respeitado professor. Sua carreira teve início em 1957 e seus textos teatrais já ganharam todos os prêmios da Espanha e foram traduzidos para o inglês, francês, italiano e português, tendo recebido diversos prêmios pelo mundo.
A trama de “Flechas do Anjo do Esquecimento” se passa na sala de espera de um centro clínico, onde diversos personagens defendem sua pessoal e estreita relação com uma paciente, uma jovem vítima de uma amnésia retroativa. A partir deste argumento, José Sanchis Sinisterra revela neste texto os truques, os falsos mecanismos daqueles que usam da memória para evitar o abismo de uma identidade demasiadamente fragmentada.

A Montagem
José Sanchis Sinisterra aborda em sua peça, a partir de um universo menor, questões como a falta de memória histórica da atual geração e a carência de identidade. O autor parte de um caso de amnésia clínica para falar de uma amnésia maior, a que estaria submetida esta geração. Sinisterra propõe que adentremos o mundo dessas pessoas, que não têm claro seus fins, seus alicerces, para seguir um caminho ou outro e que muitas vezes se sentem perdidas. Ele propõe uma reflexão sobre a memória e a sociedade atual, que está "interessada em fabricar ‘amnésicos’".

Sinopse
Em um centro especializado, foi acolhida uma jovem, chamada “X”, de pouco mais de 20 anos, internada com sintomas de uma grave amnésia retroativa. As circunstâncias de sua internação são incertas. “X” foi encontrada em um acampamento de “sem tetos”, vestida de Alecrim e com uma flecha entre as mãos. Diferentes zonas de seu corpo apresentavam pequenas cicatrizes de cortes, aparentemente causadas por um objeto pontiagudo. Não há nenhum indício sobre sua identidade. Enquanto espera sua “cura”, a jovem recebe quatro visitas. Cada um dos visitantes, supostamente, faria parte de seu passado e têm argumentos suficientes para reclamar uma identidade diferente para ela. Cabe a suas visitas contar-lhe eventos que possibilitem a reconstituição da sua memória e, por conseguinte, a reconstrução da sua identidade. São eles: uma irmã, um ex-noivo, uma antiga amante e um desconhecido que teria vindo em nome de sua avó doente. Os encontros de “X” com seus visitantes se convertem em monólogos, pois a paciente permanece muda. Em suas narrativas os personagens, na verdade, anseiam preencher as lacunas de suas próprias vidas. “X” permanece distante, alheia, como se nenhum de seus interlocutores pudessem lhe revelar algo sobre seu passado. Com o fim das visitas, a enfermeira reúne os quatro visitantes em uma sala, nela ocorre uma discussão onde cada um reivindica a jovem para si. Ao final, a enfermeira retorna com a sentença: um deles foi eleito.

Ficha Técnica
AUTOR e DIRETOR José Sanchis Sinisterra TRADUÇÃO Eric Nepomuceno ASSISTENTE DE DIREÇÃO & REVISÃO DE TEXTO Daniela De Vecchi 2ª ASSISTENTES DE DIREÇÃO Eveline Maria SP e Flávia Pucci RJ ELENCO Kiko Marques, Virginia Buckowski, Patricia Gordo, Gabriela Fontana, Alejandra Sampaio, Willians Mezzacapa, Eveline Maria CENOGRAFIA Rafic Farah ILUMINAÇÃO Guilherme Bonfanti FIGURINO Anne Cerutti TRILHA SONORA Raul Teixeira FOTOS & DESIGNER GRÁFICO Alessandra Cabral DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Fábio Santana IDEALIZAÇÃO AS MAGNÓLIAS PRODUÇÃO Sinal Vermelho & T3rceiro Sinal Produções Culturais REALIZAÇÃO SescSP

Serviço
“Flechas do Anjo do Esquecimento”

De 02 de março até 30 de março de 2010
Dias de apresentação: 2, 3, 9, 16, 17, 23 e 30 de março de 2010 - Horário: 20h30
Dia 4 de março de 2010 - Encontro de José Sanchis Sinisterra e o elenco com estudantes de teatro e público em geral, horário 20h30, entrada franca, duração 120 minutos ingressos uma hora antes.
Duração: 100 minutos Lotação (reduzida para este espetáculo): 300 lugares Ingressos: R$ 15,00 inteira, R$ 7,50 meia (usuário matriculado no SESC e dependentes, pessoas com mais de 60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante) e R$ 3,50 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).
Sesc Pinheiros - Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo/SP CEP 05424-150 Telefone: 11 3095-9400

Dissidente: sem ponto, sem vírgula, sem pontuação


NÚCLEO CAIXA PRETA ENCENA “DISSIDENTE”, TEXTO INÉDITO
DO DRAMATURGO FRANCÊS MICHEL VINAVER


O NÚCLEO CAIXA PRETA estreia dia 25 de fevereiro de 2010, no SESC CONSOLAÇÃO, o espetáculo “DISSIDENTE”, criado a partir do texto inédito no Brasil de um dos maiores dramaturgos vivos da França, Michel Vinaver.

A montagem mostra a vida cotidiana de uma mãe (Cácia Goulart, indicada ao Prêmio SHELL Melhor Atriz 2008 e 2003/SP por Bartleby e Navalha na Carne respectivamente) e Felipe (José Geraldo Rodrigues, do longa Linha de Passe), seu filho adolescente. Desquitada e abalada pela possibilidade iminente de desemprego, a personagem precisa adaptar-se ao fato de que será substituída por uma máquina. Em contraponto, seu filho vive a experiência do primeiro emprego e as dificuldades no trabalho duro em uma indústria de linha de montagem. A direção é assinada por Miriam Rinaldi (Teatro da Vertigem) e a tradução de “Dissidente” é de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald.

Sobre a montagem
O interesse pela dramaturgia francesa e um encontro com a obra de Michel Vinaver através de pesquisas formam os principais motivos que levaram Cácia Goulart à iniciativa de montar “Dissidente” pela primeira vez no Brasil. “Fui tomada por sentimentos inquietantes após a leitura do texto, pois “Dissidente, sem dúvida” (título original) inaugura uma profunda remodelação das estruturas dramáticas, depois de Michel Vinaver é quase impossível pensar em Teatro Aristotélico, Teatro Épico, Tempo e Espaço, um profundo desafio para o trabalho dos atores e para a direção”, afirma a atriz e produtora do espetáculo além de fundadora do Núcleo Caixa Preta.
Para a diretora Miriam Rinaldi o espectador dessa obra é colocado numa espécie de jogo em que ele participa preenchendo lacunas, dando sentido às frases interrompidas e elipses da narrativa. O desafio desta montagem está, portanto, em manter essa fina linha entre mentiras e verdades do jogo de aparências vivido por mãe e filho.
Por causa de seu profundo conhecimento da literatura contemporânea francesa, Jean-Claude Bernardet foi convidado por Cácia para traduzir “Dissidente”, que por sua vez chamou outro roteirista e colega, Rubens Rewald, para colaborar na tradução.
“Dissidente” induz o espectador à pura imaginação e reflexão dos acontecimentos desenhados no palco, confrontando as personagens em um dúbio processo de confinamento e busca de liberdade. O espetáculo se apresenta aos olhos do público como um grande desafio, uma vez que ele próprio é levado a interpretar os fatos, completando os sentidos. A cenografia, assinada por André Cortez, joga com a idéia de espaço público e privado e desenha um ambiente de uma fragmentada família contemporânea e sua compulsão pelo consumo, tão criticada por Maio de 68, uma das inspirações da direção.
Os personagens de Vinaver tem uma relação permeada pela afetividade, o conflito e dependência mútua. Suas personalidades são reveladas ao público por meio do texto fragmentado, ambíguo e sem pontuação do autor. Esta é, inclusive, uma de suas características mais marcantes e o que tornou sua obra tão especial e intrigante.

Sobre a companhia
O Núcleo Caixa Preta foi fundado em 1999 por Joaquim Goulart e Cácia Goulart. A pesquisa e o experimentalismo no trabalho com os atores são a linha básica de investigação do grupo. Dentre suas realizações destacam-se: “O Funâmbulo”, de Jean Genet (2009), ”Bartleby”(duas Indicações ao Prêmio Shell 2008: Melhor Atriz: Cácia Goulart e Melhor Cenário: André Cortez); “Navalha na Carne” (Indicação Prêmio SHELL 2003, Melhor Atriz : Cácia Goulart) e “Quando as Máquinas Param” (2001), ambas de Plínio Marcos; “Cegonha Avião...Mentira,não!” , de Yves Vedrenne (ganhador de doze premiações) e “Medéia é um Bom Rapaz” do espanhol Luis Riaza (1999).

Sobre o autor
Michel Vinaver nasceu em 1927 em Paris onde vive até hoje. Descendente de russos, estudou na cidade de Annecy onde em 1953 se torna Chefe do Serviço Administrativo da Empresa Gillette-França. Vinaver inicia-se como romancista antes de se aventurar na dramaturgia. Em 1955 escreve sua primeira peça, Les Coréens (Os Coreanos), a pedido de Gabriel Monnet. Apesar de deflagrar grande polêmica, uma parte da mídia consagra o surgimento de um autor teatral. Em 1982 ele deixa a Gillette e o mundo dos negócios para ser professor do Instituto de Estudos Teatrais de Paris III. Cria, dentro do Centro Nacional do Livro, a Comissão de Teatro e depois redige” A prestação de contas de Avignon”, “Os mil males que sofrem a edição de teatro e os trinta e sete remédios para amenizá-los”, fruto de uma pesquisa de dois anos. Ele também é autor de textos de reflexão sobre o teatro, como os “Escritos sobre o Teatro 1 e 2”, lançados em 1982. “Dissident, il va sans dire”, foi escrita em 1976. Sua experiência como diretor da Gillette está refletida em toda sua dramaturgia.

Sobre os atores e a diretora
Cácia Goulart é atriz formada pelo INDAC. Atuou em espetáculos como “Bartleby”, de José Sanchis Sinisterra; “Edmond”, de David Mamet; “BR3” (Teatro da Vertigem); “Navalha na Carne” (de Plinio Marcos); entre muitos outros.

José Geraldo Rodrigues é ator formado pela EAD/USP. Atuou no longa metragem “Linha de Passe”, de Walter Salles e Daniela Thomas (seleção oficial do Festival de Cannes 2008), nas peças de teatro “Rosa de Vidro”, de João Fábio Cabral, direção de Ruy Cortez; “Hamlet, canastra real”, de William Shakespeare, direção de Gabriel Carmona; “Nossa Cidade”, de Thornton Wilder, direção de Bete Dorgam, entre outras.

Miriam Rinaldi é atriz formada pela EAD/USP e professora do curso de Artes do Corpo da PUC/SP desde 2001. Ingressou no Teatro da Vertigem 1996, tendo colaborado na criação de “O Livro de Jó” e “Apocalipse 1,11” e depois em “A última palavra é a penúltima” e “Dido e Eneas”, ambas produzidas em 2008, após quatro anos afastada do Brasil. Sua experiência em direção vem se afirmando em seus últimos trabalhos. Além da orientação nos projetos com os graduandos da PUC, também trabalhou como assistente de direção de Yara de Novaes em 2009.

Ficha Técnica

Texto: MICHEL VINAVER Tradução: JEAN CLAUDE BERNARDET e RUBENS REWALD Direção: MIRIAM RINALDI Atores: CÁCIA GOULART e JOSÉ GERALDO RODRIGUES Cenografia: ANDRÉ CORTEZ Iluminação: LÚCIA CHEDIECK Preparação Corporal: INÊS ARANHA Música original: AMILCAR FARINA Figurinos/adereços/visagismo: MARINA REIS Fotografia: CACÁ BERNARDES Realização: NÚCLEO CAIXA PRETA da Cooperativa Paulista de Teatro

Serviço “Dissidente”
LOCAL: Sesc Consolação – Espaço BETA - R. Dr. Vila Nova, 245 – V. Buarque Tel (11) 3234-3000
Temporada: 25/02/2010 (estreia) a 01/04/2010. Quintas e Sextas, às 21h. Duração: 60 minutos, 14 anos, Lotação: 60 lugares. OBS: Dia 19 de março haverá apresentação também às 15h. Preços: R$ 10,00 inteira, R$ 5,00 usuário matriculado no SESC e dependentes, pessoas com mais de 60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante e R$ 2,50 trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Jorge Garcia traz ao Teatro de Dança três coreografias



Jorge Garcia mostra três coreografias no TD em fevereiro


O TEATRO DE DANÇA recebe entre os dias 18 e 28 de fevereiro de 2010, dentro do Programa Temporadas, três coreografias da J.GAR.CIA DANÇA CONTEMPORÂNEA, do bailarino e coreógrafo Jorge Garcia: Cabeça de Orfeu (18 a 21 de fevereiro), Interlúdio e Nihil Obstat, estas duas condensadas em um programa só, no período de 25 a 28 de fevereiro.

Cabeça de Orfeu é resultado de pesquisa profunda do mito grego Orfeu e inspirado no trabalho Orfee’s Head, projeto desenvolvido por Jorge Garcia para a Amsterdam Theaterschool em 2007. Para esta montagem o coreógrafo apoiou-se em uma linguagem com influência cinematográfica, do ponto de vista dramatúrgico. Entre os elementos de cena estão uma TV de LCD de 40 polegadas e uma filmadora para captar as imagens ao vivo do espetáculo, recursos que têm o objetivo de criar feitios de ilusão no espectador. Também são projetadas cenas de filmes como Laranja Mecânica e Matrix, além de imagens de Hitler, de guerras e até da recente “sapatada” recebida por George W. Bush, ex-presidente dos Estados Unidos.

Em Nihil Obstat e Interlúdio, Garcia propõe motes diferentes: no primeiro, o trabalho será instigado pelo manuseio de mini-amplificadores pelo espaço cênico, buscando um movimento sonoro em diferentes níveis e interferindo na movimentação física do intérprete. No segundo, protagonizado no proscênio por quatro mulheres diferentes entre si, os corpos começam a ganhar movimentos involuntários em que o universo clown, associado à dança contemporânea, se funde a outras técnicas para construir um espetáculo com um humor debochado, sarcástico e dinâmico.

A J.Gar.Cia - Dança Contemporânea surgiu em 2005 para concretizar a proposta do diretor Jorge Garcia de desenvolver sua própria linguagem de dança. O ecletismo e a diversidade da cultura brasileira associada às técnicas de dança contemporânea representam os pontos de partida e inspiração para a formação da identidade da Cia. As coreografias são marcadas por seqüências de intenso vigor físico, delicadeza de poesia coreográfica e riqueza plástica que se contrapõem com a constante inquietação e busca de caminhos para expressar o pensamento artístico por meio do movimento. Seguindo com um repertório diversificado a Cia tem sido convidada para inúmeros festivais e espetáculos, tendo sempre ótima receptividade e identificação do público, curadores e críticos que a assistem. Conquistou importantes reconhecimentos e prêmios ao longo de sua existência.

CABEÇA DE ORFEU
18 a 21 de fevereiro – quinta e sexta às 21h, sábado às 20h, domingo às 18h
65 minutos de duração, classificação 18 anos
FICHA TÉCNICA CABEÇA DE ORFEU
Direção e Coreografia: Jorge Garcia Assistente de Coreografia: Clarice Lima Intérpretes Criadores: Alexandre Magno, André Graça, Amanda Raimundo, Beto Amorin, Natália Mendonça, Paty Bergantin e Natasha Vergilio Estagiárias: Marina Massoli e Martina Sarantopoulos Trilha Sonora: Aguinaldo Bueno (Colaboração: Guilherme Chiappetta - Cena Ades) Figurino: Danúbia Costa Cenário: Fábio Marcoff Design de Luz: Ari Buccioni Vídeo Imagens e DVD: Giuliano Scandiuzzi Design Gráfico: Sonaly Macedo Fotos: Silvia Machado Acompanhamento Médico, Fisioterápico e Físico: Vita Care Produção Executiva: Cria da Casa Produções Culturais (Priscila Wille e Wilson Aguiar) Assistente de Produção: Márcia Abbud Blog: http://www.deorfeu.blogspot.com/

O espetáculo foi concebido através do 4º Edital do Programa de Fomento à Dança de São Paulo.



INTERLÚDIO e NIHIL OBSTAT
25 a 28 de fevereiro – quinta e sexta às 21h, sábado às 20h, domingo às 18h
60 minutos de duração, classificação livre
FICHA TÉCNICA INTERLÚDIO
Direção e Coreografia: Jorge Garcia Elenco: Amanda Raimundo, Natasha Vergilio, Natália Mendonça , Paty Bergantin e Alexandre Magno ou Clarice Lima, Martina Sarantopoulos e Marina Massoly Assistente de Coreografia: Alexandre Magno Figurino e Cenário: Jorge Garcia Iluminação: Ari Buccioni Produção Executiva: Cria da Casa Produções Culturais (Priscila Wille e Wilson Aguiar) Assistente de Produção: Márcia Abbud

FICHA TÉCNICA NIHIL OBSTAT
Criação, Concepção e interpretação: Jorge Garcia Trilha Sonora: Henrique Iwao e Pane&Tone Cenário, Figurino e Luz: Jorge Garcia Produção Executiva: Cria da Casa Produções Culturais (Priscila Wille e Wilson Aguiar) Assistente de Produção: Márcia Abbud
http://www.ciajgarcia.com.br/

TD - Teatro de Dança - Secretaria de Estado da Cultura
APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte
Avenida Ipiranga, 344 - Subsolo, Edifício Itália - São Paulo, SP, Brasil - Metrô República - Email: mailto:inf.teatrodedanca@apaa.org.br Telefone da bilheteria: 2189 2555 /// Informações: 2189 2557 Capacidade: 278 lugares/Ar-condicionado ///Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais /// Ingresso: R$ 4,00 e R$ 2,00 (meia) /// Estacionamento: R$ 15,00 com manobrista /// Bilheteria, abertura: Vendas para o dia do espetáculo - 4ª a domingo, a partir das 14h/// http://www.apaacultural.org.br/

O Teatro de Dança tem apoio da Folha de São Paulo, Alcaçuz, Leonor Flores, Circolo Italiano, Luna Di Capri e Planeta´s. No programa "Prêmio Teatro de Dança", conta com o apoio do SESC São Paulo

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

StacattoSP realiza 3o Sarau, no CCSP, grátis


Dança
Encontros de Improvisação com a StacattoSP Cia Dança, grátis, no CCSP, resultam no 3º Sarau da companhia


Os três encontros resultam no terceiro sarau da Cia, que pesquisa a intersecção entre literatura, filosofia e dança contemporânea


A StacattoSP, dirigida pelo coreógrafo Fernando Machado, participa da tradicional EI! Encontro de Improvisação, Jam de Dança no CCSP – Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, São Paulo, SP) e inicia uma série de três encontros, sempre às terças-feiras, às 18 horas: dias 2 e 9 de fevereiro de 2010, culminando no dia 23, quando será feito um debate entre os participantes, os integrantes da StacattoSP e o professor Rodrigo Vilalba sobre a obra de Borges, filosofia e a pesquisa da companhia.

A StacattoSP se destacou no ano de 2009 pela pesquisa de intersecção entre literatura (focada na obra de Jorge Luis Borges), filosofia e dança contemporânea. No primeiro encontro, em outubro de 2009, foi realizada uma discussão com o professor especializado na obra do autor argentino Ricardo Vilalba. No segundo, em dezembro, a companhia de dança fez performances no Ateliê Oço, já motivada por novas buscas da linguagem dos movimentos a partir do conteúdo acadêmico e filosófico da pesquisa empreendida.

Esse novo sarau da StacattoSP, divido em três sessões no CCSP, convida o público a experimentar jogos de improviso e movimentos corporais utilizados pelo grupo em sua pesquisa, constantemente divulgada no blog http://stacattosp.blogspot.com/

A Stacattosp Cia dança foi contemplada pelo 6º. Edital do Programa de Fomento à Dança da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo com o projeto “Um oceano para nadar...dançar...”, do qual fazem parte cinco saraus de divulgação da pesquisa feita entre literatura, em especial a de Jorge Luis Borges, filosofia e dança contemporânea.

CCSP – Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000, Paraíso, São Paulo, SP
Dias 2, 9 e 23 de fevereiro de 2010 - Horário: 18 horas
Sala de Ensaio 1 – Entrada Franca
Tel: (11) 3397-4002